Pela
baixa tensão e corrente de saída em uma célula fotovoltaica,
agrupam-se várias células formando um módulo. O arranjo das
células nos módulos podem ser feito conectando-as em série ou em
paralelo.
A
conexão mais comum de células fotovoltaicas em módulos é o arranjo
em série. Este consiste em agrupar o maior número de células em
série onde soma-se a tensão de cada célula chegando a um valor
final de 12V o que possibilita a carga de acumuladores (baterias) que
também funcionam na faixa dos 12V.
Quando uma célula
fotovoltaica dentro de um módulo, por algum motivo, estiver
encoberta a potência de saída do múdulo cairá drasticamente que,
por estar ligada em série, comprometerá todo o funcionamento das
demais células no módulo. Para que todo a corrente de um módulo
não seja limitado por uma célula de pior desempenho (o caso de
estar encoberta), usa-se um diodo de passo ou de "bypass".
Este diodo serve como um caminho alternativo para a corrente e limita
a dissipação de calor na célula defeituosa. Geralmente o uso do
diodo bypass é feito em grupamentos de células o que, torna muito
mais barato comparado ao custo de se conectar um diodo em cada
célula.
Um outro problema que pode
acontecer é quando surge um corrente negativa fluindo pelas células
ou seja, ao invés de gerar corrente, o módulo passa a receber muito
mais do que produz. Esta corrente pode causar queda na eficiência
das células e, em caso mais drástico, a célula pode ser desconecta
do arranjo causando assim a perda total do fluxo de energia do
módulo. Para evitar esses problemas, usa-se um diodo de bloqueio
impedindo assim correntes reversas que podem ocorrer caso liguem o
módulo diretamente em um acumulador ou bateria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário